quarta-feira, 25 de junho de 2014

PJMP E CRISTONAUTAS REALIZAM MISSÃO NAS PERIFERIAS DA COPA DO MUNDO DE 2014


No período de 12 de junho a 13 de julho de 2014, jovens de 6 cidades do Brasil que receberão jogos do Mundial de Futebol, foram contemplados pelo Programa Cristonautas (Miami – EUA) junto a produtora Jesus Film (Orlando – EUA) para realizar uma Missão conjunta em comunhão com a Grande Missão Continental. Dentre as 6 cidades estão Recife, Salvador, Natal, Fortaleza e Rio de Janeiro onde está presente a PJMP no seio de suas periferias, e a sexta cidade é Curitiba onde a organização é por conta da Coordenação de Catequese da Diocese de Cornélio Procópio.

O objetivo dessa ação consiste em aproximar-se das realidades das bases que estão nas periferias, animando a missão, e levando o exemplo de Jesus Cristo através dos seus contextos sociais. Para isso serão exibidos filmes baseados no Evangelho de São Lucas e depoimentos de jogadores de futebol sobre a sua fé e o seguimento a Jesus Cristo, produzidos pela produtora Jesus Film, onde os jovens participantes ao final serão convidados a realizar gols a partir de um quiz sobre o filme exibido.

A PJMP local de cada cidade sede recebeu da Fundação Ramón Pané (Responsáveis pelo Programa Cristonautas) e da Produtora Jesus Film todo equipamento necessário para a realização desta ação e ficará sob a tutela das mesmas para servir como instrumento de apoio para as ações no seu Estado/Regional. O Kit é composto de: Um projetor de Alta definição recarregável a luz solar, Uma tela retrátil, kit de cabos para adaptação a outros dispositivos, e um cartão de memória contendo todos os filmes sobre o Evangelho de São Lucas em mais de 1000 idiomas, camisetas para as coordenações e brindes para os participantes das exibições.
Equipes compostas de (mais ou menos) 10 jovens de cada cidade foram treinadas no período de 26 a 30 de maio em reuniões realizadas em cidades estratégicas (Recife, Fortaleza, Curitiba e Rio de Janeiro).
Para nós é um momento de animar as bases da PJMP nas cidades, fortalecendo a missão e estabelecendo vínculos com comunidades até então não articuladas. Sabendo que a missão não para por aqui, e que muitas coisas podemos ainda sugerir e fazer acontecer.
PJMP, Espaço Aberto pra te Acolher.

Luís Adriano Correia da Silva
Membro do GT de Espiritualidade da PJMP Nacional
Secretário da Comissão para a Juventude do NE2
Articulador do Programa Cristonautas

lacs_87@hotmail.com

sábado, 19 de outubro de 2013

LEITURA ORANTE DO EVANGELHO DO 29º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO C

Queridos/as jovens,
Nesse domingo, o evangelho traz uma parábola que fala de uma viúva que mesmo recebendo um não do juiz que sendo injusto diz a ela que não vai conceder o seu pedido. Ela volta e não desiste, e sempre pede, pois sabe que o que pede não é nada mais que o justo.


Texto Bíblico: Lc 18, 1-8.

“Fazei-me justo e persistente”.


Baixe aqui:

LEITURA ORANTE DO EVANGELHO DO 29º DOMINGO DO TEMPO COMUM - PDF


domingo, 13 de outubro de 2013

LEITURA ORANTE DO EVANGELHO DO 28º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO C

Queridos amigos/as jovens,

O evangelho deste domingo nos traz um assunto que parece ter sido “exterminado”, a lepra. Como doença a lepra não tem aparecido tanto nos dias atuais, mas nem assim deixamos de ver ‘‘leprosos” em nosso meio. Nossa sociedade está repleta destes. Não é muito difícil de achar um, basta sair na rua para ver, aqueles adolescentes se drogando embaixo das pontes, jovens marginalizados infectados com a lepra do vício ou até mesmo pessoas se prostituindo para sobreviver, a incredulidade, materialismo, falta de perdão, e mais uma lista infindável de desventuras, são lepras que tem causado tanta exclusão quanto a milenar doença, separando pessoas da graça e misericórdia do alto.. E assim como Jesus, devemos acolher essas pessoas, sem discrimina-las e exclui-las, devemos ajudar na conversão dos leprosos do nosso tempo.

Baixe aqui:

domingo, 6 de outubro de 2013

LEITURA ORANTE DO EVANGELHO DO 27º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

Neste domingo,refletimos acerca da nossa fé, a partir do que nos desafia e nos interpela a sempre seguir pedindo forças pra continuar acreditando num mundo novo, livre das desigualdades.

Texto Bíblico: Lc 17, 5-10

“Aumenta minha fé, faz-me ir mais longe”.



Faça aqui o download:

LEITURA ORANTE DO EVANGELHO DO 27º DOMINGO DO TEMPO COMUM – PDF


sábado, 28 de setembro de 2013

Homilia do 26° Domingo do Tempo Comum - Ano C

As leituras deste domingo continua nos falando sobre o uso dos bens. Temas como a avareza, a cobiça e o apego aos bens são muito próprios no Evangelho de Lucas. O profeta Amós, profeta da justiça social, alerta que, na sociedade, há um grupo que esbanja e, certamente, outro que passa necessidades.

A parábola contata por Jesus relata a inversão dos valores na eternidade: os ricos nada terão e o Reino será dos pobres. Há um grande abismo entre o egoísta e o pobre: ninguém pode se aproximar de quem só pensa em si mesmo, por isso, ele se isola, fica solitário no mundo escolhido por ele mesmo. O inferno é um mundo de isolamento: há um abismo, diz-nos Jesus.
O evangelho deste domingo não deve ser uma condenação dos ricos e nem a salvação incondicional do pobre. O que salvou Lázaro não foi somente a falta de bens, mas a sua humildade. Também o que condenou o rico não foi a posse dos os seus bens em si mesmos, mas o mau uso deles: o esbanjamento, o acúmulo e o egoísmo.

A pobreza é um valor evangélico. A conversão é um processo de empobrecimento. É interessante observar que o Evangelho faz uma relação entre pobreza e escatologia (=estudo das realidades últimas). Há teólogos que definem o purgatório como um processo de última conversão que coincide com o último empobrecimento. Quando deixamos de confiar em nós mesmos, quando deixarmos todos os nossos apegos (materiais e afetivos), quando nossa vida estiver totalmente livre nas mãos de Deus, então estaremos totalmente empobrecidos para entrar no Céu. A Vida Eterna, portanto, será um estado de vida de total entrega a Deus, uma total confiança que será abraçada com o total despojamento. A vida é uma oportunidade para o despojamento gradativo de nós mesmos. Por outro lado, o apego aos bens escraviza, torna a vida um inferno, uma separação total das pessoas e de Deus.

Para quem se satisfaz com relatos sobre os sinais do além e o diálogo com os mortos, o Evangelho deixa claro que não é possível que isso aconteça. O rico quer que o milagre converta seus familiares. Abraão (como um interlocutor de Deus) nos esclarece que se os ricos não vêem o milagre da vida a cada dia, se não são tocados pela Palavra de Deus (Moisés e os profetas), já estão condenados. Há sempre o risco da necessidade de coisas extraordinárias para que aconteça a conversão. Não são os prodígios e nem as visões, mas sim o milagre de cada dia que nos conduz a uma abertura para a vida, para o amor.

Como estamos gastando a vida? Onde está a nossa riqueza e o que significa para nós a pobreza? Do bem viver, do se preocupar com o que vale a pena é que depende a nossa realização e a vida eterna. Cada minuto de nossa vida deve ser bem gasto, deve ser bem aproveitado. A cada instante podemos viver os verdadeiros valores ou deixar os dias passarem sem que a vida tenha seu êxito.

No mundo tão materialista e egoísta, o valor da generosidade perde espaço. O Evangelho nos convida a termos atitude generosa com a vida, com os bens; ensina-nos a partilhar. Santo Ambrósio nos alerta: “Dar aos pobres devolver o que não nos pertence”. Uma parábola do Taoismo nos diz que quando a pessoa vai para o inferno, descobre que lá existe um grande banquete, nada de fogo e enxofre de que falam algumas tradições. As pessoas estão sentadas ao redor de grandes mesas redondas, com pilhas e pilhas de todos os tipos possíveis e imagináveis de pratos deliciosos. Só há um problema: os garfos, colheres e facas são do mesmo tamanho que as mesas, e as pessoas estão se esforçando em vão para comer com esses talheres imensos. Quando alguém chega ao Céu, encontra o mesmo banquete, mas com uma diferença: as pessoas sentadas de lados opostos da mesa dão comida umas para as outras. O Céu depende de nossa atitude generosa.


Pe. Roberto Nentwig